Sobre a Empresa Flora do Cerrado
A história da Flora do Cerrado teve início em 2009, quando um grupo de jussarenses, netos de colonizadores do cerrado Brasileiro, concebeu a ideia de aproveitar o que a natureza descartava no ecossistema do Cerrado, que originou o nome da empresa. Em 2010, esse sonho aparentemente insólito tomou forma, dando início à produção de carvão ecológico no Brasil, utilizando cocos de babaçu. Embora esse carvão durasse o dobro do tempo dos carvões tradicionais, enfrentou alguma resistência no mercado devido à sua demora para acender.
No mesmo ano, a empresa iniciou a coleta e processamento do BARU® – um alimento desconhecido para a maioria das pessoas da região. A Flora do Cerrado desempenhou um papel fundamental na construção da cadeia de valor do baru no Vale do Araguaia. Em 2011, tinham pouco mais de quinhentos quilogramas para o mercado global, na atualidade a empresa já atingiu mais 30 toneladas anuais.
Em parceria com a Kaapi, começaram as primeiras exportações para os Estados Unidos para a confecção de barras de cereais. No ano seguinte, a empresa foi convidada a participar do segundo Encontro de Nozes e Castanhas na Fiesp SP, organizado pelo Deagro. A Flora do Cerrado esteve presente nesse evento por seis anos e esteve presente na criação da Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC). Pouco tempo depois, a empresa foi premiada e certificada pelo Instituto internacional Socioambiental Chico Mendes.
A superação de desafios foi uma constante na jornada da empresa. Para aumentar o volume de produção, foi necessário desenvolver seus próprios equipamentos, incluindo o inédito quebrador de baru “Pit Bull”. Em 2013, a empresa assegurou seus direitos autorais sobre a marca “BARU”, registrando-a no INPI.
Atualmente, a Flora do Cerrado continua sua busca incessante por aprimoramento, buscando parcerias tanto dentro quanto fora do país. A empresa agora exporta seus produtos para os Estados Unidos e parte da Europa, sempre com a sustentabilidade como um de seus pilares fundamentais. Além disso, a empresa valoriza as comunidades locais, contribuindo para o plantio e preservação de milhares de pés de baru em todo o Cerrado Brasileiro.